Órbita ocular: cuidados com as lesões por trauma oftalmológicos

Você já ouviu falar de órbita ocular? Trata-se da cavidade óssea da face que contêm o globo ocular, os músculos dos olhos, nervos, artérias e veias, aparato lacrimal e gordura. Como qualquer outra parte do corpo, a órbita ocular também está propícia a desenvolver doenças que pode acometer e repercutir nos olhos e na visão.

Estas doenças podem ter origem na própria órbita, ao redor dela causando invasão ou até mesmo serem parte de doença sistêmica, como na doença da tireoide.

Doenças mais frequentes são:

·         Celulite;

·         Abscesso, orbitopatia de Graves;

·         Tumores malignos e benignos;

·         Doenças inflamatórias;

·         Malformações vasculares, como hemangioma e linfangioma;

·         Fraturas/traumas;

·         Doenças da glândula lacrimal e lesões císticas.

A médica oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) especialista em Plástica Ocular, Vias Lacrimais e Órbita, Dra. Mariana Saulle explica que os sinais mais frequentes de acometimento orbitário são:

·         Proptose ou exoftalmia (olho saltado);

·         Dor ocular (espontânea ou nos movimentos oculares);

·         Diplopia (visão dupla);

·         Inchaço e vermelhidão das pálpebras;

·         Retração palpebral (olhos arregalados);

·         Baixa na acuidade visual;

·         Descolamento da posição dos olhos (para baixo, para cima ou para os lados.

A médica ressalta que, caso apresente algum desses sintomas, é necessário buscar auxílio profissional para um diagnóstico preciso, já que diagnóstico e tratamento muitas vezes envolvem exames de imagem e avaliação de outros especialistas, como endocrinologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas, radiologistas, oncologistas, radioterapeutas, patologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço.

“Muitas dessas doenças podem ser tratadas clinicamente e outras cirurgicamente, isso vai ser decido de acordo com cada caso. O importante é sempre buscar ajuda qualificada para ter um tratamento eficiente”, finaliza Dra. Mariana.

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