Dores e alterações nas articulações, fragilidade óssea com aumento do risco de fraturas são sintomas da osteoporose, doença que tem como característica a perda progressiva de massa óssea, o que os torna enfraquecidos.
A Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos explica que a incidência do problema é maior em mulheres acima dos 50 anos, porém devido à pandemia do COVID-19, grande parte da população se tornou sedentária, o que pode gerar mais chances de osteoporose precoce. “Muitos acreditam que só pessoas com mais idade desenvolvem o problema, mas não realizar atividades físicas regularmente, cuidar da alimentação e tomar doses diárias de sol podem antecipar ou aumentar as possibilidades do acometimento dos ossos”.
Por isso, é essencial que a partir dos 40 anos, caso não haja sintomas anteriores, que todas as pessoas, independentemente do sexo, devem realizar acompanhamentos médicos periódicos para detectar uma possível osteopenia, fase que antecede a doença e já pode comprometer com fraturas as regiões do fêmur, pulsos e coluna vertebral. “Se tratada devidamente, pode-se retardar a degradação do tecido ósseo e consequentemente evitar a osteoporose”, completa Dra. Matilde.
Além de medicamentos como reposição de cálcio fósforo e potássio, o tratamento mais importante é buscar a prática de atividades físicas, manter uma dieta saudável farta de cálcio (leite e seus derivados) e vitamina D (ovo, salmão, atum, cereais) e complementar com no mínimo 15 minutos de exposição solar todos os dias.
A maior preocupação do paciente com osteoporose e seus familiares são as possíveis quedas e acidentes que podem causar fraturas nos ossos. A fisiatra alerta que ter uma rotina de cuidados a partir do diagnóstico auxiliam a evitá-las: “A pessoa portadora de osteoporose sofre um grande risco de fraturas então programas preventivos devem ser implantados”.
A osteoporose pode ser silenciosa e, por isso, muito perigosa. Portanto, a melhor opção é preveni-la desde cedo. Mas, em caso de confirmação da enfermidade, a médica tranquiliza. “É possível viver com a qualidade de vida mesmo após diagnosticada. Mas, é conseguida com o tratamento adequado e mudando-se hábitos ruins”.