Chega uma hora que é necessário colocar aparelho, mas é importante entender a diferença entre o convencional ou se os alinhadores podem substituir. Para entender melhor, Tratando de Saúde conversou com Patrícia Almeida, dentista, especialista em reabilitação oral e estética, idealizadora da Odontologia Almeida e integrante da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD).
O aparelho convencional é aquele modelo fixo, que possui braquetes ligados a um fio metálico. Ele ocupa mais espaço na boca e pode irritar a parte interna das bochechas nas primeiras semanas. Já o alinhador é um aparelho transparente, feito de acrílico sob medida. Para fazer o molde, é realizado um escaneamento digital e depois o aparelho é impresso por meio de uma impressora 3D. Ele é mais prático, pois pode ser removido em qualquer momento.
Os dois têm a mesma função que é a alinhar, corrigir os dentes e a mordida. Porém, o aparelho convencional trata problemas mais graves, como, por exemplo, a mordida cruzada, que é quando a arcada inferior é proeminente em relação à superior. Esses casos são mais complexos e o tratamento está associado ao uso de aparelho fixo e em alguns casos pode ser necessário recorrer à cirurgia ortognática.
Usar aparelho ou não é uma recomendação do dentista. Além disso, o método também é definido pelo profissional, que saberá quais necessidades precisam ser atendidas pelo aparelho. Sendo assim, só cabe ao paciente decidir se fará ou não o tratamento.
Para o alinhador e outros aparelhos móveis é necessário usar uma escova só para higienizá-lo. Além disso, ele só pode ser guardado na caixinha quando está limpo e seco, para evitar a proliferação de fungos e bactérias. Já o fixo vai precisar de uma escovação reforçada, Para isso, as escovas em tufos e os passadores de fio dental podem tornar o momento da limpeza menos complicado.
Agora que você tem todas as informações necessárias, falta apenas a decisão em fazer o tratamento.